Saturday, July 23, 2005

Mais uma tentativa...


Será que o cão vai conseguir pegar aquele biscoito? (foto de Bill Thomas) Posted by Picasa

Tentativa de suicídio


Só faltou encher a piscina, né? (foto de Bill Thomas) Posted by Picasa

Sonhos pós-leitura

há quem veja o sono como uma espécie de morte temporária. e há aqueles, como eu,
que acreditam que os sonhos são uma espécie de embratel telepática fazendo a
ligação intergaláctica com aqueles que costumamos chamar de mortos. de qualquer
maneira, meu assunto era outro. na verdade, queria dizer que eu preciso parar de
ler shakespeare antes de dormir, pois sempre que durmo lendo shakespeare, coisas
estranhas acontecem durante o sono. outro dia, ou melhor, outra noite, dormi
enquanto lia hamlet. tive um pesadelo assombroso, pleno de fantasmas. e aí o
pior: lá vinha aquele rei morto andando pelas ameias do castelo e, quando ficou
cara a cara comigo, o rei morto não era outro senão meu falecido pai! mas nem
sempre é assim... -.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-. nem sempre é assim, eu dizia sobre meus
sonhos pós-leitura de shakespeare. ainda ontem, por exemplo, dormi quase no
final do rei lear. e, ao contrário da tragédia toda expressa na obra de
shakespeare, meus sonhos foram de pura iluminação. sem fantasmas, sem ninguém,
só aquela tremenda sensação de bem estar. quem sabe não está na hora de dormir
lendo sonho de uma noite de verão?

Texto de Jimi Joe (visite http://www.monkeeplace.com.br.blogger.com.br/)

Cartão postal


Alguém disse "pôr-do-sol chinelo". Vocês concordam? Foto tirada por Daniel Bacchieri durante o Fórum Social Mundial em 28-01-2005 aqui mesmo, em Porto Alegre, RS, Brasil. Posted by Picasa

O Síndico

"Numa relax
numa tranqüila,
numa boa..."
Tim Maia Racional

A importância dos livros e da leitura

Mais sobre Livros - Então, a Deysi, alguns posts abaixo, comentou alguma coisa
que me inspirou a escrever sobre livros e sobre sua importância (pelo menos, pra
mim). Meu caso de amor com os livros começou com os gibis. Eu era muito pequena
e "lia" os gibis do meu pai, e ficava completamente frustrada porque não
entendia o que o Pato Donald estava dizendo. Então eu olhava as figuras e
inventava a história na minha cabeça. Com uns 5 anos eu queria muito aprender a
ler, porque meus livros tinham figuras maravilhosas e eu não conseguia ler nada
e meus pais e avós e tios não tinham paciência para a minha sede de leitura e
não passavam 8 horas por dia lendo para mim. Mas, nessa época, o colégio não
aceitava as crianças na primeira série antes dos 7 anos e eu, na minha enorme
frustração, então, inventava as histórias em voz alta e fingia escrevê-las
imitando a escrita dos meus pais. Quando finalmente o sistema me deixou aprender
a ler, eu já conhecia a maioria das palavras, de tanto olhar pra elas e inventar
um significado. Bem, eu lia então livros infantis, especialmente contos de
fadas. Mais tarde, passei para o Monteiro Lobato (eu era fã da Emília) e li
praticamente tudo o que tinha dele, depois toda a biblioteca e, enfim, com uns 9
ou 10 anos a bibliotecária do colégio guardava os livros novos da prateleira
infantil e infanto-juvenil pra mim porque eu já tinha lido todos os outros.
Nessa época começaram a me deixar retirar os livros da estante dos "adultos"
porque demorava muito para chegar livros novos e eu pentelhava demais pedindo
coisas pra ler. Um dos meus maiores choques foi com os livros "adaptados".
Quando eu comecei a ter acesso aos livros "adultos" (não deixavam a gente ir lá
olhar) eu comecei a ver que várias histórias que eu tinha lido eram, na verdade,
resumos de histórias muito mais legais, que simplesmente não deixavam na estante
das crianças porque achavam muito grandes pra nós. Eu ficava com raiva quando
descobria que as adaptações, às vezes, mudavam até o final do livro! Quando
acabaram os livros de casa, meu dindo começou a me dar livros do Mario Quintana,
Cecília Meirelles e todos os meus poetas favoritos. As pessoas ficavam chocadas
de saber que eu, que era uma criança, gostava de poesia. Qual o problema com
crianças gostarem de poesia? Meu presente favorito, desde essa época, já eram
livros. E por incrível que pareça, apesar de eu ser uma rata de biblioteca, 90%
das pessoas que me conheciam insistiam em me dar bonecas, roupas e outros
cacarecos, porque, afinal de contas, crianças e livros não combinam. Então, eu
li de tudo. Tudo o que caia na minha mão eu lia. Antes, porque eu não tinha
dinheiro para ser muito seletiva e lia o que tinha na biblioteca. Depois, porque
eu tinha dinheiro, mas os livros gastavam ele todo. E lendo, eu aprendi a pensar
e a ver o que eu gostava e o que não gostava. Que livros precisavam ser
saboreados como uma refeição caríssima e que livros podiam ser lidos de forma
descompromissada, como um lanche. Que livros tinham sabor amargo e que livros
eram doces. Quais livros eu lia no ônibus, e quais eu lia em ocasiões especiais.
(É, eu tenho livros favoritos - como pílulas - para todas as ocasiões.) Meu
ponto é que não importa a qualidade do livro. Livros estimulam a leitura. A
leitura estimula o espírito crítico, a imaginação, a escrita e o vocabulário.
Não importa se as pessoas lêem Dan Brown. Importa que, lendo Dan Brown, talvez
um dia elas se interessem por Umberto Eco e comparem e façam seus próprios
julgamentos de ambos. Importa que, lendo Harry Potter, as crianças vão aprender
que livros não significam coisas chatas e poeirentas, mas conhecimento, aventura
e emoção. E talvez um dia, porque elas leram Harry Potter quando tinham 10 anos,
elas leiam Ulysses. E assim, todo mundo pode fazer sua própria biblioteca, ter
seus próprios livros-pílula para todos os momentos. Então, ler é bom. Sempre.


Texto de Raquel Recuero. Estimulemos sempre a leitura e a cultura dos livros!

Um pouco de Teatro dos Sonhos

"Close your eyes
You can find all you need in your mind."
Take the time